digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, julho 26, 2016

Desejo e dúvida

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Um dia hei-de escrever um texto perfeito, ao invés poemar encadeado por mulheres imperfeitas. Não sei como será nem começo de caminho ou ideia de paisagem. Pode ficar longe ou diante. Imaginária, intangível, serena ou desprezada, que não a veja antes de arrumar as palavras – e que tenha a certeza que são certas.

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