digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, julho 29, 2016

Arte e ciência – tirado do incrivel.club

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Roubo ao Mário de Cesariny e ao povo:
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 – Afinal o que importa.
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O défice, as sanções da União Europeia, a pré-época dos clubes de futebol e o terrorismo serão esquecidos e virão outras coisas iguais. Mas há que não perde tempo e por isso valor.
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Afinal o que importa é a arte e dentro de quinhentos anos ou mil anos, se ainda houver humanidade, ou até haver humanidade, só a arte resta.
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Porque sei que, mais tarde ou cedo, há sumiços na internet, recrio o trabalho do incrível.club, mas deixo ligação para visitas ao original.
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Vincent van Gogh pintou «A noite estrelada» em junho de 1889, um ano antes de sua morte. Este quadro é conhecido não apenas como um dos melhores trabalhos do artista, mas como uma das obras mais importantes de toda a história da pintura.
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Em 2004, com a ajuda do telescópio espacial ’Hubble’, os cientistas observaram o vórtice de nuvens de pó e gás que rodeava uma estrela distante. Imediatamente, lembraram do quadro de Van Gogh.
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Eles começaram a estudar com detalhe a luz na pintura do artista e encontraram um padrão diferente das estruturas líquidas e turbulentas.
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Acontece que, quando o famoso pintor estava no hospital, na França, ele registrou um dos conceitos mais complexos e difíceis de alcançar na ciência: a turbulência.
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A turbulência é um conceito na mecânica dos fluidos em que as partículas se misturam de forma não linear, isto é, de forma caótica e com o aparecimento de redemoinhos. Por exemplo, as nuvens se formam em função da turbulência. Visualmente, é assim que se vê:
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Há mais de 100 anos, Van Gogh, sofrendo, foi capaz de perceber e expressar uma das mais difíceis noções extremas da natureza, e conectou em sua imaginação os maiores mistérios da circulação e da luz.
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Após analisar os quadros com a luz ’pulsante’ de outros impressionistas, onde também é possível ver a inquietação, os pesquisadores chegaram à conclusão de que suas obras não são tão matematicamente precisas como as criações de Van Gogh. Até mesmo ’O Grito’, de Edvard Munch, está longe de conseguir mostrar a turbulência.
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Nos tempos mais escuros de sua vida, Van Gogh conseguiu, de maneira brilhante, capturar um dos conceitos mais complexos da física e da matemática.
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Este vídeo vai te mostrar mais sobre a turbulência e a pintura de Van Gogh:
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