.
Também choro com luz acesa e em silêncios frágeis.
.
Quero vida e não precisar do que se quer da vida.
.
Quero atirar-me ao mar e, se não desexistir, pelo menos
morrer.
.
Troco a eternidade por minutos de beleza e de tudo branco e
azul.
.
Quaisquer dias aleatórios, certos como relógio astronómico
como muito religiosos.
.
A indiferença de mim e para mim, a enfadonha crueldade do
meio.
.
Quanto valem os dias? Não dão e nem tenho como pagar.
.
Para isso há o mar. Na incerteza da desexistência, fico
gordo e triste e ainda pior feio.
Sem comentários:
Enviar um comentário