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Boca e olhos secos e ainda na fonte de lágrimas e nelas
afogando-me. A alma incomoda o sono e o coração salta à corda. Tremo por me
temer. Condeno-me e absolvo-me pelas culpas e injustiças. Não sou o único a
carregar o mundo e tanto faz – sou pesado e denso, não tenho
árvores nem rios nem passarinhos. Merdifico as alegrias e desvejo a felicidade.
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