digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Invisualisando

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Boca e olhos secos e ainda na fonte de lágrimas e nelas afogando-me. A alma incomoda o sono e o coração salta à corda. Tremo por me temer. Condeno-me e absolvo-me pelas culpas e injustiças. Não sou o único a carregar o mundo e tanto faz – sou pesado e denso, não tenho árvores nem rios nem passarinhos. Merdifico as alegrias e desvejo a felicidade.

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