digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, outubro 04, 2015

Nada está de avesso

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Não desisti, custa porque não me afoguei. Nem cheguei tarde, porque chego sempre cedo. Não fui embora, foram as promessas. Perdi antes de ter. Enganado e se descrente, tão certo desenganado, enganei-me, sempre como um bebé. Não desisti, não tenho por que desistir. Desistiram-me. Se acredito é por não me ter afogado.
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Não é o mundo voltado ao contrário nem eu virado. Nada se mexeu. Sou por essência um erro.

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