digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, setembro 02, 2015

O montado de sobro

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No sobreiral, Carlos e Winston fumaram charutos, a que tiraram a cinta, e beberam Porto e Madeira, falaram do mar e da guerra, mas não discutiram política nem inconfidenciaram amores. Frente a frente ou lado a lado ou um aqui e outro ali, cavalete, bancada, tento, pincéis de pelo de marta, petróleo, tela encaixilhada e muitos panos-de-limpar-tinta. Depois de tudo estar arrumado, mostraram e subiram para o landau.
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Nota: Não consegui apurar quem fotografou. Se alguém souber quem foi o autor, por favor informe-me, de modo a poder atribuir a autoria.

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