digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, setembro 02, 2015

Colo

.
Pela boca, a palavra pai sai cheia. É fértil e de rocha. Não se pronuncia sem ser bem alto, como se diz amigo. Tenho-o longe, por isso sempre perto.
.
Sussurro a palavra mãe, para que descanse da vida na vida. Quem me dera ser pequenino e ter o colo. Como dói dar o colo à mãe.

Sem comentários: