digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 29, 2015

O que beber com Yanis Varoufakis

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Sentado a meia distância da mesa, escorregado numa cadeira torta, observo o jogo de damas que Yanis Varoufakis disputa consigo, levantando-se e sentando-se à vez, discorrendo dois monólogos como um diálogo. Num lado, fuma e cheira cocaína. No outro bebe compulsivamente absinto só com uma pedra de gelo. Olha-me e chega-se à janela e grita o segredo que me queria contar.

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