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Depois de se terem conhecido na Praia da Terra Estreita,
James Bond e uma enófila portuguesa, cuja identidade estou proibido de revelar,
foram jantar a um recanto invisível nos guias de gastronomia.
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O agente britânico ouvira falar do sítio, mas… Acabados de
chegar e de se sentarem, antes que alguma coisa viesse para a mesa, ela levantou-se
da mesa para segredar ao escanção que servisse um determinado vinho, mas oculto.
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Voltou para a companhia de James Bond e pouco depois chegou
o vinho. Provou-o ela e James Bond levantou ligeiramente o sobrolho, subindo um
sorriso difícil só no lado direito do rosto – sinal de algum desagrado por não
ser ele a sentenciar.
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Com o vinho no copo, perguntou-lhe:
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– Senhor Bond, é capaz de adivinhar que vinho é este?
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– Huumm… belas notas aromáticas, é um branco com evolução. Muito
elegante…
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– O que me diz?...
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– Diria mil novecentos e noventa e oito… e esta frescura…
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– (…)
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– Bucellas Garrafeira 1998… certo?!
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– Estou impressionada…
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– Os diamantes são eternos.
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– Os diamantes são eternos.
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