digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, junho 23, 2015

Cabernet sauvignon

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Nada é tão belo quanto o dinheiro!
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Não quero ser banqueiro nem anarquista nem banqueiro anarquista. Quero ser rico, muito rico, rico até. Quero ser rico sem esforço e sem mérito.
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Inútil?!
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Inútil é nadar sem sair do sítio.
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Inútil?!
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Enquanto isso, ir de avião privado beber um vermute ao Mónaco ou entardecer em Beirute deixando-me ir na maré dum cabernet sauvignon.
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Nota: Vista de Beirute, no século XIX, de autor desconhecido.

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