digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, maio 12, 2015

Disponível

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Por que ninguém me entrevista? Posso mentir ou inventar, o passado, o presente e o futuro, um tempo verbal qualquer, uma pessoa qualquer. Sei fazer silêncios e veemências, olhar nos olhos e desviá-los, por vergonha, pudor ou medo. Consigo falar o desejado ou excitar a polémica.
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Tenho tanta coisa para não dizer.

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