digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, maio 05, 2015

Conversa acabada – quer diga, quer não diga, ela faz… aliás, não faz – 2 de 3

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– (Vais ficar a pão e água).
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– (Não se aguenta! Já me estragou o dia… e já sei… chiça!... Agora vem a retaliação da abstinência. Às vezes chego a pensar que não fazendo a amor me castigam sem se castigar a si também… Ainda por cima, parece que é castigo comum… Vá Deus compreende-las…).
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– (Que use as mãozinhas…).
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– (Lá vou ter de lhe dar um abraço, beijinhos… levá-la a jantar ou ao cinema, ou as duas coisas…).
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– (Nem que venha com chocolates e violinos. Vai ficar a pão e água).
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– (Não se aguenta! Já me estragou o dia… e já sei… chiça!... Agora vem a retaliação da abstinência. Às vezes chego a pensar que não fazendo a amor me castigam sem se castigar a si também… Ainda por cima, parece que é castigo comum… Vá Deus compreende-las…).
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