digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, abril 25, 2015

Sagres I – o navio do Manuel Jorge

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Quando apagou o cigarro pela última vez foi pela última vez. Quando esvaziou o copo pela última vez foi pela última vez.
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Quando quis que fosse a última vez teve de esperar.
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Depois foi sossegado e tranquilo, em mar-chão.
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Nota: O meu pai navegou no Sagres I, actualmente Ricker-Rickmers, e muito boas recordações dele guardou.

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