digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 15, 2015

Maremoto

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Envolta em lençóis translúcidos e véu da cor da espuma marinha, raptas-me a vista. Desajeitado entro na água e somes. Regressas brincando e aflijo-me por conseguir esconder. Mergulhas e quase morro em deleite. Unidos até uma onda nos rebentar, num mar sossegado faremos um maremoto.

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