digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, dezembro 19, 2014

Metamorfose escultórica

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Gostava de te ter visto nua, para que de derretido ficasse bronze. Em vão, tanto tempo ao ar e ao pó que agora estou rijo, de pedra e esperança.
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Nota: Vive-se um tempo em que o respeito pelo trabalho alheio é descartável. Esta escultura, apesar de surgir em vários locais na internet, parece ser filha de pais anónimos. Se alguém souber que é o escultor, por favor, informe-me, de modo a poder atribuir-lhe os créditos.

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