digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, dezembro 30, 2014

Estrela

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Quando perdi a luz e caí num negrum de sete palmos levaste-me ao colo. Percorremos uma vereda de luzes mansinhas que pouparam os olhos e ocultaram as lágrimas. A estrela, que dizem se acende, foi adiada. Em contrapartida outra floriu em mim. É linda a estrela que me deste.
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Nota: À minha grande amiga Isabel Colher.

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