digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, novembro 25, 2014

Não gosto de jazz ou quase

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Tens uma voz quente.
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Tens uma voz poderosa.
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Abro a janela, não pelo calor, não para que toda a força seja libertada.
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Porque me cansei do jazz.
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E o azul é bonito demais para que lhe chamem blues.
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É morticínio dizerem que azul é triste.
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Ainda querem mais razões pra não ouvir jazz?

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