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A um copo de vivo espumante branco da Quinta das Bágeiras
junto doces de tomate, chila e abóbora. Derreto-me de sono como o Queijo da
Serra de pasta mole e elevo-me com a macieza da carne tenra e branca dum pão a
cheirar a forno a lenha, como escorregasse numa cama de lençóis antigos de linho e bem engomados. Para quê dormir, se apenas poderei sonhar? Antes vivo,
e alimento a alma.
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