digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, outubro 30, 2014

Dieta, disse-me o doutor

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A um copo de vivo espumante branco da Quinta das Bágeiras junto doces de tomate, chila e abóbora. Derreto-me de sono como o Queijo da Serra de pasta mole e elevo-me com a macieza da carne tenra e branca dum pão a cheirar a forno a lenha, como escorregasse numa cama de lençóis antigos de linho e bem engomados. Para quê dormir, se apenas poderei sonhar? Antes vivo, e alimento a alma.

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