digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, agosto 12, 2014

Na praia

Sonhei contigo, disse-lhe.
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– Sonhaste o quê?
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– Que estávamos na praia e tiravas a parte de cima do biquini e que, quando estivesses no zen por causa do Sol e do ar do mar, levantaria um bocadinho do teu calção para descobrir a tua pele.
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– Parvo!
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– Parvo porquê? Não eras capaz de ir comigo à praia?
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– Ficaria embaraçada se tirasse a parte de cima do biquini ao pé de ti.
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– Sem problema, eu mesmo o posso desapertar.
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– E ai-de-ti que me levantasses um nadinha do calção?
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– Bom, podia levantar mais do que um bocadinho...
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– Parvo!
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– Não sei porquê, é verdade.

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