digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, agosto 12, 2014

Como a Maja

Disse-lhe:
.
– Quero deitar-me contigo e passar uma noite suada.
.
Chamou-me parvo. Parvo porquê?
.
Tenho de aprender a não ser sincero... ou frontal.
.
Para a próxima vez digo-lhe:
.
– Quero pintar-te como Goya pintou Maja.
.
Ela pensará no quadro «Maja vestida» e será tarde quando descobrir que será tempo de «Maja desnudada».


Sem comentários: