digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, agosto 12, 2014

Atrevimento

Mostra-me as maminhas – pedi-lhe. Chamou-me parvo.
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Porquê parvo se queria tanto ver-lhe as maminhas?
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É tão bonita e de sorriso ensolarado que só poderá ter umas maminhas bonitas.
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Os olhos garantem-me. Os delas pelo brilho e os meus pelo atrevimento.

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