Pouco a pouco, boca a boca.
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Boca a boca e mão na mão.
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Mãos nas mãos, pelos rostos e pescoços.
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Mãos calmas. Mãos seguras. Sem sofreguidão, mas com certezas.
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Mãos que descem e roupas que caem.
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Caem os corpos e sobre eles os desejos se entornam.
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Mergulhados os amantes, indo ao fundo e à tona, salvos por
respiração boca-a-boca.
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Corpo todo, boca tudo.
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Dentro num abraço.
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Dentro num galope.
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Dentro numa loucura de perder o corpo e misturar as almas.
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No final...
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Fazer amor assim não é pecado. É voar como um santo e
repousar nas nuvens que Deus dá.
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Nota: Se alguém souber quem foi o autor desta pintura, por
favor informe-me.
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