digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, agosto 14, 2014

Coração a rebate

Toco à campainha, abres a porta de baixo e subo as escadas. Estás à porta sorrindo de boca e olhos e vestindo um fino vestido de Verão de alças finas. Fecho a porta olhando-te e libertas as finas linhas que seguram a veste. Estás nua e o coração estremece-me e todo quero uma só coisa. Sinos tocam alegrias. 

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