Quis escrever sobre flores e todas as palavras me saíram
tristes.
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Faltou-me ânimo para as colher.
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Quebrei-me vidro ao dizer que não sou capaz.
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Não sou eu quem escreve, são os dedos, porque não têm
afectos nem ciências.
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Não me tenho de pé.
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Se conseguisse, iria a pé até ao Inferno.
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