digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, agosto 25, 2014

A inquietude do amor de mãe

Não me lembro de ser bebé... este quadro inquieta-me. Todo o amor da mãe e toda a descoberta do filho. Como baterá o coração duma mãe? A ternura e felicidade são duas mãos que entram e apertam o coração, num misto de medo e comoção.
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Há arte que devia ser proibida. Ou legendada com aviso. A beleza inquietante fez-me nascer lágrimas e correr para telefonar à minha mãe...
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– Estou, queria falar com a minha querida e santa mãe. Só para dizer que é bonita, que a amo e que às vezes não sou bom filho.
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A minha mãe sorri – intui-se – e nega que seja mau filho. Diz só que sou rabugento de vez em quando. Derrete-se só por lhe chamar mãe.

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