Em quarenta e quatro anos cabem muitas músicas. Umas herdam-se
outras brincaram-se, adolescentaram-se, maturaram-se, irritaram, desirritaram,
irritaram e irritarão, umas alma-enchetes e outras de olhos-esvaziantes, de
saudade e raiva, eruditas ou brejeiras, enormes e imortais, limonadas e de dor
de corno.
.
Uso camisas com colarinho cinquenta e dois (acho) e o número
de calças, ainda que no mesmo padrão europeu, variam tanto que não há cifra
citável. Calço quarenta e quatro, a subir para o quarenta e cinco e peso hoje
cento e dez quilogramas.
.
A música que me veste melhor – de sempre e por mais tempo –
a mulher que eu amo é remédio para tudo. Escutem a confissão que vos faço.
.
.
.
Nota: Obrigado Alexandre Sarrazola por me mostrares esta versão electrizante.
Sem comentários:
Enviar um comentário