digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, julho 15, 2014

A música da minha vida

Em quarenta e quatro anos cabem muitas músicas. Umas herdam-se outras brincaram-se, adolescentaram-se, maturaram-se, irritaram, desirritaram, irritaram e irritarão, umas alma-enchetes e outras de olhos-esvaziantes, de saudade e raiva, eruditas ou brejeiras, enormes e imortais, limonadas e de dor de corno.
.
Uso camisas com colarinho cinquenta e dois (acho) e o número de calças, ainda que no mesmo padrão europeu, variam tanto que não há cifra citável. Calço quarenta e quatro, a subir para o quarenta e cinco e peso hoje cento e dez quilogramas.
.

A música que me veste melhor – de sempre e por mais tempo – a mulher que eu amo é remédio para tudo. Escutem a confissão que vos faço.
.
.
.
Nota: Obrigado Alexandre Sarrazola por me mostrares esta versão electrizante.

Sem comentários: