Desceremos um dia, seja por cordas, escadas ou salto. Da varanda
da minha vida avisto a terra prometida e penso:
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– O silêncio e das lâmpadas.
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De facto, ali não está ninguém. Mau será se ainda estiver.
Oro para que não esteja.
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Já me bastam todos os dias de lama, que quando à lama descer
já estarei levitando.
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Se fosse já iria de noite mas tranquilo.
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Se for quando... não sei que cansaço.
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Não só meu.
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Desde já peço desculpa a quem devo.
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Tanto por ir como por ficar.
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A terra prometida é já além e a luz dos candeeiros é pesada
e triste como ferro.
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Silêncio.
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