digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, março 04, 2014

A verdade do amor-próprio e 44 anos

Entre a merda, a banalidade, a banalidade de merda, o desinteressante, a ilusão, a injustiça de gostarem ou a justiça de lhe darem mérito.
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O que quiserem. Serei isso, além de ter também a noção de que me autoplagio. Envergonho-me das citações e cópias parciais dos poemas que fiz na adolescência. Desvalorizo as imaginações que me louvavam na infância.
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Tudo isso somado dá-me vontade de escrever qualquer coisa mesmo má e pretensiosa... e há tantos poetas e quadrados pretensiosos, vaidosos e louvados que valem a merda do caracol. Alguns ainda somam ser chatos.
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Por tudo isso, mostro-vos um poema de merda, que assumo ter escrito para ser mesmo como uma ejaculação dum velho gordo numa miúda-puta, como nos saites porno da internet.
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Começa então o poema e esqueçam o preâmbulo. Então é assim:
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A luz incide sobre um pêndulo num espaço matemático.
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Universo de formas impossíveis, vertigens a preto e branco e o ar fluindo. Porém, visto a cores, esse preto e branco.
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Viajando no ar, sem voar nem cair.
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Receio que a comida me dê fome.
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Nota: Pronto: já tá!

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