Entre a merda, a banalidade, a banalidade de merda, o
desinteressante, a ilusão, a injustiça de gostarem ou a justiça de lhe darem
mérito.
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O que quiserem. Serei isso, além de ter também a noção de
que me autoplagio. Envergonho-me das citações e cópias parciais dos poemas que
fiz na adolescência. Desvalorizo as imaginações que me louvavam na infância.
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Tudo isso somado dá-me vontade de escrever qualquer coisa
mesmo má e pretensiosa... e há tantos poetas e quadrados pretensiosos, vaidosos
e louvados que valem a merda do caracol. Alguns ainda somam ser chatos.
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Por tudo isso, mostro-vos um poema de merda, que assumo ter escrito
para ser mesmo como uma ejaculação dum velho gordo numa miúda-puta, como nos
saites porno da internet.
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Começa então o poema e esqueçam o preâmbulo. Então é assim:
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A luz incide sobre um pêndulo num espaço matemático.
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Universo de formas impossíveis, vertigens a preto e branco e
o ar fluindo. Porém, visto a cores, esse preto e branco.
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Viajando no ar, sem voar nem cair.
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Receio que a comida me dê fome.
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Nota: Pronto: já tá!
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