Divirto-me com uma massa e com a tua escolha de vinho, que
seja qual for não vai enganado, porque no amor não te enganas.
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Seja branco, ris-te, porque sim, porque estava mais perto da
porta, porque tinha o rótulo mais giro, porque o nome era fixe. Ainda assim
acertas.
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Ris-te e atiras-te de cabeça para o lado, para trás; no
rosto esgares cómicos, os ombros ficam soluçantes, e dizes:
– É do vinho que você me dá...
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Se antes te demoravas, agora só fazes esperar. A massa coze
demais ou tiro-a encruada, para que não a comas comigo muito entristecido.
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Escolhes o queijo que podia não se pôr por cima, abres o
vinho que escolheste, depois de procurar o saca-rolhas, o teu, o que está
sempre no mesmo lugar, e que ainda assim não sabes onde está, pelo que me pedes
sempre que o procure. E acerto, está no sítio.
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Alegria de pobrezinhos com rica vida, com bom vinho e comida
que por amor fica sempre boa.
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Um amor de colheita tardia. Um vinho que não há meio de
chegar, porque te esqueces.
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Uma casa de sete: Eu, que sou gente, três gatas que são
gente, um porquinho que é super-herói, uma galinha que é mãe e um cão que se
julga cão.
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