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Todas as palavras que definem cidade e todas as que dizem
casa. Todas as palavras que dizem mistério e todas as de luz.
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Nesse sítio de Oz emerge como uma santa, em brilho, paz e
música, a musa do doce olhar. Traz a tranquilidade do dia perfeito e a luz do
arco-iris. Toda feita de zen e açúcar.
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Vem com cânticos gravados na alma, rejubilando quem a ouve. Espera
resposta à sua promessa e a recompensa de abraço.
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O som do tempo. Dois anos menos uns minutos, quase. O relógio
nunca se atrasa, por vezes perde-se. Encontram-se as palavras nos olhares e as
almas nos abraços.
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No sítio de Oz é sempre amanhecer e a água é doce, fresca de
nascente. Passarinhos a piar? Pode ser. Pode ser o que se quiser desde que em
paz.
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Trovoada, só na queda livre. Uma mão amparará sempre, porque
Deus está em Oz. E Oz fica onde se está de olhos no amor e a boca na boca.
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As falas de jura e enlevo podem ser nuvens claras ou lençóis
estendidos no amor. O som do tempo, cantata de anjos.
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Sonha-se com a terra que se vive, uma qualquer paisagem. Zen
em Oz, sempre com o amor amado.
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