Há uma madrugada no horizonte e cai-se na ressaca de música,
julga-se. Está fresco, noutro dia seria frio. Se pudesse adiava o raiar e
ficava imóvel, menos nos olhos, perante o mundo finito que a vista concede.
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Não é apocalipse é big bang. Mas não é nascimento, é uma
sempre-morte.
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Sim, pode ser Lisboa. Lisboa e suas lágrimas, de noite e
água chuvosa, de rio, de brilho lavado e de silêncio moribundo.
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Onde mais, perguntam-se afirmando: Onde mais?
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