digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 10, 2013

A vida vive sempre


Não te quero confrontado pelo medo, logo tu, herói de vida. Há sonhos e pomares de laranjeiras. Olhos que viram tanto, têm vidas para contar. Há alma e altura guardadas no repouso inquieto dos dias correntes; tudo ao mesmo tempo, passando diante das vistas. Não chegam os abraços e é tanta a generosidade, quanto as promessas e os sonhos em catadupa, as palavras desenfreadas, verdadeiras na essência. Há coisas que te não posso dar, mas posso dar-te um beijo na alma infantil e abraço ao teu abraço; enlace que tenta unir o céu. Se até hoje não envelheceste, não poderá ser o medo que agora te derrotará.
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Nota: Para o grande amigo Carlos Fagulha.

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