digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Que não se lembre

Não tenho como ver o que não quero ver. Sei que não sei se deva ter o que não sei se há. Por retórica olho para baixo para ver o céu e espero que Deus não me veja. Espero que Deus não se lembre. Julgo que Deus se esqueceu. Quer sair e que se me virem pensem que não os vi. Quero ser autista se não puder estar morto.

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