digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, agosto 25, 2012

Siripipi de Benguela, um acampamento

Acreditei em amanhãs que cantam e gostei de canções ao amanhecer. Acreditei que músicas eram o Brasil e conheci um continentes mestiços. Acreditei, menino, nesses ritmos de África que foram ao Brasil e vieram aqui. Hoje é tudo dourado e quase nada brilha por si. Siripipi de Benguela é encosto doce na cabeça das memórias; dias felizes da ilusão. Que fossem sempre assim os dias.

Sem comentários: