digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, agosto 14, 2012

Céu vermelho





















Tenho sangue no céu e os pés no mundo. Juro que só viverei, mas sei que estarei até me mandarem regressar. Tremo ao pensar na dor, nervoso miudinho. Nervoso largo de sonho na fantasia da partida. E o túnel, a luz alva da tranquilidade e o esplendor, como uma ejaculação, no desprendimento final? Ah! Para lá também há vida. Se o meu mundo é este? Julgo que não, mas não sou diferente de ninguém. A minha essência está no céu, mas o corpo está na Terra.

2 comentários:

me disse...

Adoro a pintura e a tonalidade deste "inferno celeste", vou procurar mais acerca do/a autor/a. já agora, vou fazer (não a fotocópia), a "partilha" de uma imagem que aqui está, a Tate gallery by tube! Se houver problema na quase fotocópia, não votarei a fazer, obrigada!

João Barbosa disse...

copia as imagens que quiseres... estão na net e a arte é livre :-)