Conquistando-te conquisto o mundo, toco no tecto do céu. Depois
acordo do meu sonho de olhos abertos, em que me oiço e escuto o mundo,
interpretando o universo.
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Tenho a certeza que nos pontos de luz vive gente. No entanto
está-se só quando apenas se tem por companhia os milhares de milhões de
estrelas da Via Láctea.
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Não sei muitos nomes de estrelas. Aldebarã soa-me bem:
fortaleza, barbacã. Guardiã de parte do céu. Digo eu. É aquela que se segue,
chamaram-lhe os árabes.
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Quem nos olha atrás da Via Láctea? Ou se dissimula numa
multidão de estrelas… Deus vê ou Deus sabe?
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Sei que o céu é já aqui, quando nus sob ele. Num leito de
chão, amor feito. Conquistada, toquei-lhe no tecto.
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