digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, julho 20, 2012

Dormitar



















O meu amor não vem e as palavras para distracção abafam-se na leitura dos pensamentos. É tarde e está Sol, há uma cidade lá fora e tempo para não fazer nada. Podia sair e ver o dia, mas a luz filtrada do quarto e o quase tédio do silêncio abraçam-me, numa resignada prisão.

Sem comentários: