digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, julho 13, 2012

Como vinho





















Quero ver-te nua e que mais alguém te ame, para que te possa perder ou nunca ter. Não quero ganhar, quero saborear. Quero a bebedeira e sei que esquecerei a breve ressaca. O mundo é tão novo, a vida tão breve, a vida eterna, para que se possa ter ou não ter alguém. Um beijo não me chega.

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