digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, maio 07, 2012

Dormirei

Abri a janela ao Sol e ao vento. Tirei os lençóis, amacei-os, atirei-os para o chão. Desdobrei os lençóis e fi-los voar e cair certos e direitos na cama. Fiz a cama. Fronhas novas e cheirosas nas almofadas. Dormirei os pesadelos de sempre.

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