digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, abril 28, 2012

Entre nós os elementos

Quando estou em Vénus estás num signo de água. Quando estás em Marte estou num signo de água. Quando estamos na cama nós dois somos de água.
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No calor dos corpos, no enfado do Verão, na indiferença do Outono, na estupidez da Primavera ou na cama do Inverno sempre fogo. Comigo e contigo.
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No cansaço, nos dias felizes, nas noites de claridade, nos tempos de depois sempre vento, do que entra sem que queiramos nem vejamos por onde. No fim do prazer só o ar nos vive.
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O fim do mundo, a erupção dos vulcões, as contrações do chão de pele e calor e as promessas de verdade e de loucura as palavras profundas. No descanso da febre dormimos em paz na terra.

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