digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, março 24, 2012

Seis

O que faço aqui há seis anos? Desde, o mesmo amor, a mesma proibição, a mesma doença, a mesma impaciência, o mesmo tédio. As mesmas diferentes paixões. Quanto tempo terei e quanto já estive. Tenho um suicídio de letras, para que o corpo não sofra. Na verdade, na mentira e na ilusão, a desesperança. Mais seis? Nem sei se amanhã vou trabalhar.

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