digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Ninguém me tira esta ânsia

Acredito em ti e no teu corpo verdadeiro. A pele quase translúcida, leitosa e rosácea. Os lábios de vermelho desmaiado e os outros de rosa muito puro. A pele lisa, sem pelo, caminho directo ao leito, onde, em tesão, se humedece e se entrega. Olhos verdadeiros, sem mácula, só pureza, só puro pecado. As mãos hábeis e os lábios todos…
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Se pudesse mergulhava contigo. Nascemos para ser ricos, com Champanhe, pérolas e bebedeiras… e ver-te, bêbeda… que sempre te vi sensualmente atinada, falsa pudica de tesão completo… ah! Como gostava de te ver bêbeda… e sentir os teus lábios onde sou mais homem.
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E nós que não nascemos ricos, mas príncipes. As noites frescas de Verão, uma piscina aquecida, para dois, no Inverno e música quase alta… o chapinhar, sorrisos e juras falsas… como seríamos felizes!...
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Não nascemos ricos, o que é pena! Mas temos tudo e agora… dava tudo por todos os teus lábios.

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