digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, janeiro 31, 2012

Rendido

O teu ar doce é frágil e força. Olhos de choro e boca de beicinho. Quando te dou a mão, entregas-me o corpo. Se te sorrio, beijas-me. Se te dou o corpo, seduzes-me, numa guerra relâmpago, sem tréguas com beijos prisioneiros. Num encaixe de macho e fêmea, os lábios e as águas. Abraços de mais de dez metros de fundura. Todo o amor, toda a ternura.

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