digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Patachuqui

















Lembrei-me de me pôr a ladrar. Porque sim, como os cães: alarme, saudação ou outra coisa que não sei, pois, verdadeiramente, nunca tive um cão. Sei que ladram e por muita coisa. Ladrei, ladrei e derreteu-se-me o coração. Se o Chuqui é divertido, a Patachuqui é um desespero: nunca faz o que lhe mandam. Na sua vida alegre e generosa, dá o que tem, com olhar bonito e o sorriso franco de sempre. Não sabe o que são horas, na distração de quem parece não ter nada para fazer. Mas é duma dedicação que faz qualquer pessoa dar ao rabo.

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