digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Vergonha


Sono de todos os dias. Silêncio de todas as horas. Desamor e despeito. Vergonha de ter sido e ter amado. Vergonha da desmemória. Vergonha da afronta levada para casa. Vergonha das esperanças. Vergonha dos meus erros. Vergonha por acreditar na verdade e admitir projecções. Vergonha por pensar. Vergonha por não ter amor-próprio. Vergonha de não ser rico, para mandar foder esta merda toda e esquecer-me.

Sem comentários: