digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, junho 26, 2011

Valsa de Verão



















Sopra-me e atiro-te gotas. Esta noite está de dançar, frente ao rio ou ao mar. Velas de vento ali e de fogo aqui. E se for preciso, não importa que olhem. Nariz com nariz e bocas… Não se diz nada, para que nenhuma vaga promessa possa… dançar até depois de a música parar, nós os dois, um só, a vontade de unir num os dois sós. Dançar até depois de a música parar, nós os dois, um só… depois acordamos, um ao lado do outro. A pensar um no outro. Dançar até depois de a música parar, nós os dois, um só… acordamos e não percebemos por que estamos sós.

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