digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, janeiro 18, 2011

Não sou à prova de água





















Tenho-te, fogo livre. Tens-me, queimando-me preso. Sem artifício no que digo. Não plasmo as promessas, não materializo as palavras. Consumo, até ao momento em que terei devorado tudo. Tudo, sôfrego, nunca satisfeito. Na terra ou no ar, preso ao fogo do teu signo água.

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