digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, março 18, 2010

Objecto

Uma mulher-objecto não entretém como uma obra de arte, porque deixa de o ser. E deixa de ser desejo, porque objecto. Já na fotografia erótica e pornográfica a estória é outra, porque aí podem gozar, e largo, com as caretas dos onanistas e suas barrigas gordas ou magrezas doentias.

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