digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, março 03, 2010

As flores





















As flores que te dei eram de outra para outra pessoa. Não são amores trocados. Não são amores defuntos nem promessas. É apenas o destino a traçar o destino. Sem mistério não seria amor. Aguardo um beijo na volta dos meus lábios e o pousar desdenhoso das flores, para que te prendas em mim, de pernas em volta da minha cintura, e as esmagues, tirando delas toda a sensualidade do perfume.

2 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

estamos em sintonia! Escrevi parecido, mas lógico nao tao bonito assim. bjs.

João Barbosa disse...

não diga bobagem... escreveu bonito pois :-)