digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, fevereiro 07, 2010

Ma chèri amour


Céu de Rubens, minimal e enlevecido, de cinzento compacto. O avançar dá um azul-claro escurecido, depois lilás, roxo até prussiano. Enquanto conduzo, oiço uma canção sem significado na nossa relação, mas que me leva à profundidade dos lençóis. Os amores impossíveis podem ser o que quisermos, pois nada fará com que o não sejam.

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